sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Ciclo de vida das células: divisão celular

Após observarmos as dificuldades de alguns alunos em sala de aula, fizemos levantamentos sobre as principais dúvidas dos alunos, em aulas de biologia, e os mais requisitados foram:

Ciclo Celular

Intérfase: dividida em três períodos:

G1: antes da síntese de DNA; ocorre sintetização intensa de proteínas e RNA, resultando no aumento de tamanho da célula;
S: durante a síntese de DNA; a duplicação dos cromossomos é determinada pela síntese de DNA;
G2: depois da síntese de DNA; nessa etapa, os cromossomos já estão duplicados e há pouca síntese de RNA e proteínas.

Mitose: divisão celular em que uma célula-mãe produz duas células-filhas idênticas. Basicamente, é dividida em quatro fases: Prófase, Metáfase, Anáfase e Telófase.

Prófase: fase mais longa; os cromossomos começam a se condensar, o centríolo se duplica formando-se o fuso acromático (ou mitótico) e os ásteres; tanto a carioteca quanto o nucléolo desaparecem.

Metáfase: melhor fase para o estudo do cariótipo; os cromossomos, já condensados, aparecem dispostos no equador do fuso. Essa etapa termina com a duplicação dos centrômeros.
Anáfase: os cromossomos migram para pólos opostos.




Telófase: cromossomos chegam aos pólos e sofrem descondensação; desaparecem os ásteres e o fuso, e ressurgem a carioteca e o nucléolo; a etapa chega ao seu fim com a divisão do citoplasma (citocinese).

Meiose: uma célula diplóide (2n) origina 4 células haplóides (n); ocorre por meio de duas divisões sucessivas sem duplicação do material genético nas fases intermediárias. A meiose tem a função de manter constante o número de cromossomos das espécies e, ainda, permite a variabilidade genética. Isso porque a meiose reduz o número de cromossomos pela metade e faz com que os gametas se recombinem.

Primeira fase da meiose: 

1. Prófase I: ocorre a condensação, organização e formam-se os pares de cromossomos denominados homólogos; então partes das cromátides-irmãs podem ser trocadas (uma de cada par – materno e paterno);
2. Metáfase I: cromossomos homólogos migram para o centro;
3. Anáfase I: os cromossomos homólogos, agora se separam em dois grupos, sendo que cada um apresenta uma parte do cromossomo da mãe e outra do pai;
4. Telófase I: duas células-filhas são formadas por novos núcleos haplóides;
5. Intercinese: nessa fase, o DNA não se duplica, porque cada cromossomo mantém suas cromátides (mesmo que em algumas delas tenha havido troca de segmentos maternos e paternos).

Segunda fase da meiose: 

1. Prófase II: há a condensação dos cromossomos;
2. Metáfase II: os cromossomos se agrupam na região equatorial da célula;
3. Anáfase II: ocorre a separação das cromátides de cada cromossomo;
4. Telófase II: nessa etapa, cada célula-filha, provinda da meiose I, forma duas células - resultando em quatro células.

 Fisiologia Vegetal - Gimnospermas e Angiospermas

As angiospermas são comumente conhecidas como plantas floríferas que pode ser claramente distinguidas das gimnospermas por certas características. As gimnospermas são o que podemos chamar de ancestrais das plantas com flores que eram conhecidos de existir 140 milhões de anos.

A palavra gimnosperma é derivada do gymnospermos palavra grega que significa “semente nua”. A principal diferença entre angiospermas e gimnospermas é o tipo de sementes. As sementes das angiospermas são colocadas dentro de uma fruta e as gimnospermas possuem sementes nuas. 
Embora as diferenças sejam bastante evidentes, elas possuem também diversas semelhanças entre si:

- Ambas são capazes de produzir pólen para a fecundação através de um tubo polínico. No entanto, as gimnospermas dependem principalmente da polinização pelo vento.
-O esporófito das angiospermas e gimnospermas é diferenciado em raiz, caule e folhas.
- Angiospermas e gimnospermas têm vasos e células. O sistema vascular é comum a ambos constituídos de conjunto e feixes vasculares.
- Poliembrionia, uma característica comum das gimnospermas é também comum em algumas angiospermas e um suspensor é formado durante a fase de desenvolvimento do embrião.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Negociações sobre o clima entram na reta final em Varsóvia

Os representantes de mais de 190 países entraram nesta sexta-feira (22) na reta final das negociações da 19ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 19) , em Varsóvia, para tentar estabelecer as bases de um acordo sobre o clima previsto para 2015. Os esforços se dão um dia depois do abandono da reunião por diversas ONGs. O objetivo é iniciar o processo que deve prosseguir até a conferência do clima de 2015, data fixada pela comunidade internacional para concluir o grande acordo sobre a redução dos gases que provocam o efeito estufa. A França foi confirmada oficialmente nesta sexta-feira como o país sede da conferência, que acontecerá na região de Paris entre 30 de novembro e 11 de dezembro de 2015. O acordo contra o aquecimento global de 2015 deve ser universal, legalmente vinculante e ambicioso o suficiente para limitar o aumento da temperatura do planeta a 2°C na comparação com a era pré-industrial, em vez dos quase 4°C registrados atualmente. A União Europeia, que deseja sair de Varsóvia com um calendário para o período até 2015, afirmou na quinta-feira que as negociações estavam paralisadas. Nesta sexta-feira, as delegações dos mais de 190 países presentes receberam a proposta de um novo texto. Mas existem dois importantes obstáculos nas negociações: a ajuda financeira dos países do Norte às nações do Sul para lutar contra o aquecimento global e a criação de um mecanismo para solucionar 'as perdas e danos' destes últimos. As principais ONGs de defesa do meio ambiente abandonaram na quinta-feira a reunião, em um ato sem precedentes, porque consideram que as negociações de Varsóvia "não levam a nada". Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/11/negociacoes-sobre-o-clima-entram-na-reta-final-em-varsovia.html

COP 19 chega a acordo sobre projeto contra desmate em países pobres

Organização das Nações Unidas (ONU) concordaram nesta sexta-feira (22) com normas sobre financiamento de projetos para florestas em nações em desenvolvimento, abrindo caminho para investimentos bilionários de governos, órgãos de fomento e empresas privadas em esquemas para deter o desmatamento. O acordo com "base em resultados" para financiamento da Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação de Florestas (Redd) foi um raro avanço nas conversações sobre o clima na COP19 (Conferência da ONU sobre Mudanças Climática) em Varsóvia, onde negociadores estão enfrentado dificuldades para obter algum progresso nas discussões sobre cortes de emissões e concessão de ajuda relacionada a mudanças climáticas. O acordo foi "um outro grande passo à frente", disse o ministro britânico de Energia e Mudança Climática, Ed Davey. Pelas novas regras, o incipiente Fundo Verde para o Clima terá papel fundamental na canalização de recursos para projetos a governos, que, por sua vez, terão de criar agências nacionais para supervisionar o uso do dinheiro. Os fundos irão para os países recebedores quando eles puderem provar ter reduzido emissões de carbono sem prejudicar comunidades locais ou a biodiversidade. Os países também concordaram com normas sobre como medir e verificar os cortes de emissões de projetos florestais. O desmatamento desempenha crescente papel nas negociações sobre o clima porque a perda de florestas representa aproximadamente um quinto das emissões de gases do efeito estufa, que os cientistas responsabilizam pelo aquecimento global. O governo norueguês já pagou 1,4 bilhão de dólares em acordos bilaterais com alguns países, como Brasil, República Democrática do Congo, Guiana e Indonésia. O Banco Mundial, o Global Environment Facility e um crescente numero de empresas do setor privado também lançaram projetos. Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/11/cop-19-chega-acordo-sobre-projeto-contra-desmate-em-paises-pobres.html

Ainda desconhecido, beleza natural do Parque do Mocambo impressiona

Ainda desconhecido, beleza natural do Parque do Mocambo impressiona, segundo Farley Rocha, o que poderia ser o maior ponto turístico da cidade de Patos de Minas, enfrenta inúmeros problemas. A situação de abandono que vive o Parque Municipal do Mocambo preocupa. O que poderia ser o maior ponto turístico da cidade enfrenta inúmeros problemas que vão desde o uso de drogas até as depredações e não atrai tantas pessoas. Para mostrar a importância do parque, o Patos Hoje vai contar nesta reportagem a beleza e a riqueza do espaço, desconhecidas por grande parte da população. O espaço reserva belezas que encantam os visitantes. Árvores gigantes de até 15 metros estão por toda parte. As pessoas podem passear pelas trilhas da mata fechada e desfrutar de um ambiente bastante agradável. Pássaros de várias espécies fazem morada no parque que também possui grande abundância de água. As flores das árvores enfeitam ainda mais o ambiente. O Mocambo tem lagoas com peixes, fauna e flora preservadas. O parque está localizado em uma área nobre de Patos de Minas com 17,6 hectares. Além disso, possui infraestrutura para abrigar mais de 2000 pessoas em eventos. Poucos sabem, mas o parque possui quiosques com água e churrasqueiras para que famílias inteiras possam se confraternizar em total contato com a natureza. Isso com o detalhe de ser totalmente gratuito, já que o parque é público. A beleza do parque é ponto certo para fotógrafos realizarem seus ensaios fotográficos. No entanto, queimadas, poluição dos mananciais, depredação, presença de usuários de droga e andarilhos afastam a população do local. No último fim de semana, o Corpo de Bombeiros atendeu uma ocorrência no parque que deixou todos assustados. Uma garota de 12 anos teve que ser socorrida após grande consumo de álcool. Ela foi levada ao Hospital Regional em coma alcoólico. Disponível em: http://patoshoje.com.br/noticias/patos-de-minas/19911-ainda-desconhecido-beleza-natural-do-parque-do-mocambo-impressiona.html

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Mudanças climáticas globais e suas influências na biodiversidade

O MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE e a SECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E FLORESTAS, lançou em 2006 um livro referente a Mudanças Climáticas Globais e seus Efeitos sobre a Biodiversidade Caracterização do Clima Atual e Definição das Alterações Climáticas para o Território Brasileiro ao Longo do Século XXI O presente estudo, elaborado pelo Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/INPE) em colaboração com o Departamento de Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP/IAG) e com a Fundação Brasileira de Desenvolvimento Sustentável (FBDS), descreve o que há de mais recente em estudos observacionais e de modelagem da variabilidade climática no Brasil. Assim como as tendências climáticas observadas desde o início do século XX e as projeções climáticas para o século XXI, com ênfase na precipitação, temperatura, descarga fluvial e extremos climáticos. Este documento constitui o Primeiro Relatório para o PROBIO sobre caracterização do clima e sua variabilidade do século XX e, ainda, projeções climáticas para o século XXI utilizando os modelos climáticos globais do IPCC-Terceiro Relatório de Avaliação TAR. Sabe-se que o aquecimento global é um fenômeno que já tem sido detectado no Brasil e no mundo, e que tende a ser mais intenso nas grandes cidades devido ao efeito de urbanização. Extremos climáticos recentes, como as secas na Amazônia em 2005, no Sul do Brasil em 2004-2006, na Espanha e na Austrália; os invernos intensos da Ásia e Europa; as ondas de calor da Europa em 2003; o furacão Catarina no Sul do Brasil, em 2004; e os intensos furacões no Atlântico Norte, durante 2005, têm sido atribuídos ao aquecimento global. Ainda que as evidências não permitam estabelecer relações entre eles com grande certeza. O que se sabe é que estes fenômenos têm afetado a população, com grandes perdas de vidas humanas, afetando também a economia, agricultura, saúde, com impactos graves nos ecossistemas. Para maiores informações acesse: http://www.mma.gov.br/estruturas/imprensa/_arquivos/livro%20completo.pdf.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Mortes por fenômenos climáticos sobem 141% em SP no verão de 2013

As mortes em decorrência de fenômenos climáticos como enchentes, raios e deslizamentos aumentaram 141,66% no verão 2012/2013 no estado de São Paulo, em relação ao mesmo período anterior. A informação é da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil. No verão 2011/2012 foram 12 óbitos registrados. Desde dezembro passado já foram registradas 29 mortes. A Baixada Santista, com quatro mortes, e o litoral norte com 5, são as regiões com os maiores números de óbitos. A região de Campinas teve três falecimentos, contra quatro no período anterior. Das mortes registradas neste verão, 15 foram causadas por enchentes, sete por raios, duas por desabamentos, uma por deslizamentos e quatro tiveram outras causas, segundo a Defesa Civil. O coordenador da Defesa Civil de Campinas (SP), Sidnei Furtado, alerta que muitos casos de ferimentos e mortes estão ocorrendo em tempestades localizadas, de curta duração, mas com grandes intensidades. Elas podem atingir qualquer área das cidades.

Fonte: http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2013/03/mortes-por-fenomenos-climaticos-sobem-141-em-sp-neste-verao.html

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

ANA disponibiliza R$ 60 milhões para estações de tratamento de esgotos

A Agência Nacional de Águas (ANA) publicou no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 31 de outubro, a lista de estações de tratamento de esgotos selecionadas para receber os R$ 50 milhões do Programa Despoluição de Bacias Hidrográficas (Prodes) e R$ 10 milhões do Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (Ceivap). Os seis empreendimentos mais bem avaliados foram estações de tratamento de esgoto em São José dos Campos (SP), Volta Redonda (RJ), Barreiras (BA), Cataguazes (MG), Indaiatuba (SP) e Porto Alegre (RS). Cerca de 840 mil de habitantes serão beneficiados pelas estações. O Prodes visa a incentivar a implantação ou ampliação de estações de tratamento para reduzir os níveis de poluição em bacias hidrográficas, com prioridade para as bacias dos rios São Francisco, Doce, Paraíba do Sul, Paranaíba e Piranhas-Açu em 2013. Também conhecido como "programa de compra de esgoto tratado", o Prodes paga pelo esgoto efetivamente tratado – desde que cumpridas as condições previstas em contrato (metas de remoção de carga poluidora) – em vez de financiar obras ou equipamentos. A seleção dos empreendimentos corresponde a uma expectativa de contratação, já que ela é condicionada à disponibilidade financeira do Programa. Podem participar do Prodes os empreendimentos destinados ao tratamento de esgotos com capacidade inicial de tratamento de pelo menos 270kg de DBO (carga orgânica) por dia, cujos recursos para implantação da estação não venham da União. Participam da seleção as estações ainda não iniciadas ou em construção com até 70% do orçamento executado. O Prodes também estimula a ampliação ou melhorias de estações, desde que representem um aumento da carga orgânica tratada ou da eficiência do tratamento. Para classificar os empreendimentos inscritos, a ANA considerou diversos fatores, entre os quais: o porte e a eficiência do processo de tratamento empregado; a localização das estações em regiões que contavam com comitês de bacias instalados e em pleno funcionamento até 31 de dezembro de 2012; a localização em bacias prioritárias (em 2013 são as seguintes: São Francisco, Doce, Paraíba do Sul, Paranaíba e Piranhas-Açu); e a localização em municípios considerados em situação crítica em relação à qualidade da água, conforme a Portaria ANA nº 062/2013. A seleção do Prodes também considera se o empreendimento está em municípios nos quais o Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água, da ANA, tenha identificado a necessidade de investimentos em tratamento dos esgotos para proteção dos mananciais de sistemas de produção de água, entre outros critérios. Segundo o Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – Informe 2012, o Brasil trata cerca de 30% dos esgotos domésticos urbanos produzidos. Maiores informações acesse:< http://www2.ana.gov.br/Paginas/imprensa/noticia.aspx?id_noticia=12361>.