sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

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Arte By :Adriane 
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“A atenção é a mais importante de todas as faculdades para o desenvolvimento da inteligência humana.”
(Charles Darwin)



terça-feira, 3 de dezembro de 2013

A história da humanidade a partir das plantas

Livro conta como 50 espécies vegetais, do tabaco à samambaia, transformaram a vida no planeta


Seringueira, árvore da qual se extrai o látex para a fabricação da borracha (Thinkstock)
O jornalista e escritor inglês Bill Laws é interessado por jardinagem e tem livros escritos sobre o assunto, como The Field Guide to Fields (O guia de Campo dos Campose) e The Curious History of Vegetables (A Curiosa História dos Vegetais). Em seu primeiro trabalho publicado no Brasil, 50 Plantas que Mudaram o Rumo da História (Sextante, 224 páginas), o autor fala de plantas como tabaco, café e cana-de-açúcar, com trajetórias mais conhecidas, mas também de como a pimenta-do-reino influenciou o sistema bancário mundial, a tulipa causou o primeiro grande colapso financeiro do mundo e o cânhamo – uma das denominações da maconha – serviu de matéria-prima para o papel em que foi impressa a declaração de independência dos Estados Unidos.
                 Laws mostra no livro como nossa concepção sobre espécies vegetais muda ao longo do tempo. Na Europa dos séculos XVI e XVII, quando imperavam a tensão religiosa e a superstição, a batata era considerada "obra do diabo", por suas “curvas voluptuosas” e “formas sugestivas”. Para piorar, havia relatos de que pessoas que consumiam o tubérculo cru sofriam de eczema, uma inflamação cutânea então considerada um tipo de lepra. Em 1795, o escritor inglês David Davies registrou que "embora a batata seja um excelente tubérculo, não parece provável que seu consumo venha a se tornar normal neste país". A popularização do fish and chips, prato típico inglês com peixe e batatas fritas, mostrou que Davies estava errado.
10 plantas que mudaram o rumo da história

Cana-de-açúcar



Originária da Nova-Guiné, a cana-de-açúcar começou a ser refinada há cerca de 2.500 anos, em Bihar, na Índia. Os lucros obtidos com o seu cultivo, baseado no trabalho escravo, impulsionaram a Revolução Industrial. Nas colônias americanas, a expectativa de vida média de um escravo de uma plantação de cana-de-açúcar era a metade daqueles que trabalhavam com algodão ou tabaco, devido ao ritmo frenético de trabalho e ao maior esforço físico. Apesar das leis contra o tráfico de escravos que começaram a ser adotadas em diversos países no século XIX, quem realmente acabou com a escravidão nas plantações de açúcar foi a economia. Nações como Alemanha e França começaram a extrair açúcar da beterraba, que surgiu como uma opção ao monopólio britânico sobre a cana-de-açúcar. Em 1845, a beterraba esmagava o comércio de açúcar do continente americano. Muitos proprietários de plantações de cana-de-açúcar se salvaram graças às indenizações pagas pela perda de seu negócio.


África pode perder 20% de seus elefantes em 10 anos, diz relatório

Elefantes no Parque Nacional do Rio Chobe, em Botsuana, no sul da África. (Foto: Marcelo Fabricio/VC no G1)
A África pode perder 20% de seus elefantes nos próximos 10 anos se o ritmo atual da caça continuar, alerta um relatório publicado nesta segunda-feira (2) na abertura de uma conferência em Gaborone, Botsuana, dedicada à sobrevivência dos paquidermes.
Em declaração feita em conjunto pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), a Conservação sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Flora e Fauna Selvagens (Cites) e a organização de defesa ambiental Traffic, as organizações apontam que os elefantes sofrem os efeitos da caça furtiva."Na África Central, os elefantes sofrem plenamente os efeitos da caça furtiva, mas no que se refere à importância da caça ilegal em todas as sub-regiões, até as maiores populações do sul e leste da África enfrentam um risco, se a tendência não for revertida", indicaram."A caça ilegal de espécies na África atinge números muito elevados e pode levar à extinção local, se o atual ritmo continuar. A situação é particularmente preocupante na África Central, onde estima-se que a taxa de caça é duas vezes maior do que a média continental", disse John Scanlon, secretário-geral da Cites.


Espécies em risco


Em uma população de elefantes estimada em 500 mil na África, cerca de 25.000 foram mortos por caçadores em 2011 - um ano horrível para os elefantes, segundo ambientalistas, e 22 mil em 2012.O aumento da caça furtiva nos últimos anos parece ser devido, principalmente, à pobreza e aos déficits de governança nos países de origem dos elefantes, assim como a crescente demanda por marfim, especialmente China e Tailândia, explicam as organizações."O comércio ilegal de marfim em 2011 chegou ao maior nível em pelo menos 16 anos e continuou a níveis inaceitáveis em 2012. Segundo os indicadores preliminares, o comércio ilegal poderia atingir valores ainda maiores em 2013", lamentaram.A conferência em Gaborone reúne até quarta-feira representantes dos países de origem dos elefantes, de trânsito e consumidores de marfim, que vão tentar adotar 'medidas concretas para acabar com o comércio ilegal e preservar populações inteiras no continente africano', de acordo com os organizadores da conferência, a IUCN e o governo de Botswana.


Fonte:http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/12/africa-pode-perder-20-de-seus-elefantes-em-10-anos-diz-relatorio.html


sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Ciclo de vida das células: divisão celular

Após observarmos as dificuldades de alguns alunos em sala de aula, fizemos levantamentos sobre as principais dúvidas dos alunos, em aulas de biologia, e os mais requisitados foram:

Ciclo Celular

Intérfase: dividida em três períodos:

G1: antes da síntese de DNA; ocorre sintetização intensa de proteínas e RNA, resultando no aumento de tamanho da célula;
S: durante a síntese de DNA; a duplicação dos cromossomos é determinada pela síntese de DNA;
G2: depois da síntese de DNA; nessa etapa, os cromossomos já estão duplicados e há pouca síntese de RNA e proteínas.

Mitose: divisão celular em que uma célula-mãe produz duas células-filhas idênticas. Basicamente, é dividida em quatro fases: Prófase, Metáfase, Anáfase e Telófase.

Prófase: fase mais longa; os cromossomos começam a se condensar, o centríolo se duplica formando-se o fuso acromático (ou mitótico) e os ásteres; tanto a carioteca quanto o nucléolo desaparecem.

Metáfase: melhor fase para o estudo do cariótipo; os cromossomos, já condensados, aparecem dispostos no equador do fuso. Essa etapa termina com a duplicação dos centrômeros.
Anáfase: os cromossomos migram para pólos opostos.




Telófase: cromossomos chegam aos pólos e sofrem descondensação; desaparecem os ásteres e o fuso, e ressurgem a carioteca e o nucléolo; a etapa chega ao seu fim com a divisão do citoplasma (citocinese).

Meiose: uma célula diplóide (2n) origina 4 células haplóides (n); ocorre por meio de duas divisões sucessivas sem duplicação do material genético nas fases intermediárias. A meiose tem a função de manter constante o número de cromossomos das espécies e, ainda, permite a variabilidade genética. Isso porque a meiose reduz o número de cromossomos pela metade e faz com que os gametas se recombinem.

Primeira fase da meiose: 

1. Prófase I: ocorre a condensação, organização e formam-se os pares de cromossomos denominados homólogos; então partes das cromátides-irmãs podem ser trocadas (uma de cada par – materno e paterno);
2. Metáfase I: cromossomos homólogos migram para o centro;
3. Anáfase I: os cromossomos homólogos, agora se separam em dois grupos, sendo que cada um apresenta uma parte do cromossomo da mãe e outra do pai;
4. Telófase I: duas células-filhas são formadas por novos núcleos haplóides;
5. Intercinese: nessa fase, o DNA não se duplica, porque cada cromossomo mantém suas cromátides (mesmo que em algumas delas tenha havido troca de segmentos maternos e paternos).

Segunda fase da meiose: 

1. Prófase II: há a condensação dos cromossomos;
2. Metáfase II: os cromossomos se agrupam na região equatorial da célula;
3. Anáfase II: ocorre a separação das cromátides de cada cromossomo;
4. Telófase II: nessa etapa, cada célula-filha, provinda da meiose I, forma duas células - resultando em quatro células.

 Fisiologia Vegetal - Gimnospermas e Angiospermas

As angiospermas são comumente conhecidas como plantas floríferas que pode ser claramente distinguidas das gimnospermas por certas características. As gimnospermas são o que podemos chamar de ancestrais das plantas com flores que eram conhecidos de existir 140 milhões de anos.

A palavra gimnosperma é derivada do gymnospermos palavra grega que significa “semente nua”. A principal diferença entre angiospermas e gimnospermas é o tipo de sementes. As sementes das angiospermas são colocadas dentro de uma fruta e as gimnospermas possuem sementes nuas. 
Embora as diferenças sejam bastante evidentes, elas possuem também diversas semelhanças entre si:

- Ambas são capazes de produzir pólen para a fecundação através de um tubo polínico. No entanto, as gimnospermas dependem principalmente da polinização pelo vento.
-O esporófito das angiospermas e gimnospermas é diferenciado em raiz, caule e folhas.
- Angiospermas e gimnospermas têm vasos e células. O sistema vascular é comum a ambos constituídos de conjunto e feixes vasculares.
- Poliembrionia, uma característica comum das gimnospermas é também comum em algumas angiospermas e um suspensor é formado durante a fase de desenvolvimento do embrião.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Negociações sobre o clima entram na reta final em Varsóvia

Os representantes de mais de 190 países entraram nesta sexta-feira (22) na reta final das negociações da 19ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 19) , em Varsóvia, para tentar estabelecer as bases de um acordo sobre o clima previsto para 2015. Os esforços se dão um dia depois do abandono da reunião por diversas ONGs. O objetivo é iniciar o processo que deve prosseguir até a conferência do clima de 2015, data fixada pela comunidade internacional para concluir o grande acordo sobre a redução dos gases que provocam o efeito estufa. A França foi confirmada oficialmente nesta sexta-feira como o país sede da conferência, que acontecerá na região de Paris entre 30 de novembro e 11 de dezembro de 2015. O acordo contra o aquecimento global de 2015 deve ser universal, legalmente vinculante e ambicioso o suficiente para limitar o aumento da temperatura do planeta a 2°C na comparação com a era pré-industrial, em vez dos quase 4°C registrados atualmente. A União Europeia, que deseja sair de Varsóvia com um calendário para o período até 2015, afirmou na quinta-feira que as negociações estavam paralisadas. Nesta sexta-feira, as delegações dos mais de 190 países presentes receberam a proposta de um novo texto. Mas existem dois importantes obstáculos nas negociações: a ajuda financeira dos países do Norte às nações do Sul para lutar contra o aquecimento global e a criação de um mecanismo para solucionar 'as perdas e danos' destes últimos. As principais ONGs de defesa do meio ambiente abandonaram na quinta-feira a reunião, em um ato sem precedentes, porque consideram que as negociações de Varsóvia "não levam a nada". Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/11/negociacoes-sobre-o-clima-entram-na-reta-final-em-varsovia.html

COP 19 chega a acordo sobre projeto contra desmate em países pobres

Organização das Nações Unidas (ONU) concordaram nesta sexta-feira (22) com normas sobre financiamento de projetos para florestas em nações em desenvolvimento, abrindo caminho para investimentos bilionários de governos, órgãos de fomento e empresas privadas em esquemas para deter o desmatamento. O acordo com "base em resultados" para financiamento da Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação de Florestas (Redd) foi um raro avanço nas conversações sobre o clima na COP19 (Conferência da ONU sobre Mudanças Climática) em Varsóvia, onde negociadores estão enfrentado dificuldades para obter algum progresso nas discussões sobre cortes de emissões e concessão de ajuda relacionada a mudanças climáticas. O acordo foi "um outro grande passo à frente", disse o ministro britânico de Energia e Mudança Climática, Ed Davey. Pelas novas regras, o incipiente Fundo Verde para o Clima terá papel fundamental na canalização de recursos para projetos a governos, que, por sua vez, terão de criar agências nacionais para supervisionar o uso do dinheiro. Os fundos irão para os países recebedores quando eles puderem provar ter reduzido emissões de carbono sem prejudicar comunidades locais ou a biodiversidade. Os países também concordaram com normas sobre como medir e verificar os cortes de emissões de projetos florestais. O desmatamento desempenha crescente papel nas negociações sobre o clima porque a perda de florestas representa aproximadamente um quinto das emissões de gases do efeito estufa, que os cientistas responsabilizam pelo aquecimento global. O governo norueguês já pagou 1,4 bilhão de dólares em acordos bilaterais com alguns países, como Brasil, República Democrática do Congo, Guiana e Indonésia. O Banco Mundial, o Global Environment Facility e um crescente numero de empresas do setor privado também lançaram projetos. Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/11/cop-19-chega-acordo-sobre-projeto-contra-desmate-em-paises-pobres.html