segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Áreas verdes urbanas
Parques e Áreas Verdes
Imprimir E-mail Parque urbano é uma área verde com função ecológica, estética e de lazer, no entanto, com uma extensão maior que as praças e jardins públicos.
De acordo com o Art. 8º, § 1º, da Resolução CONAMA Nº 369/2006, considera-se área verde de domínio público "o espaço de domínio público que desempenhe função ecológica, paisagística e recreativa, propiciando a melhoria da qualidade estética, funcional e ambiental da cidade, sendo dotado de vegetação e espaços livres de impermeabilização".
As áreas verdes urbanas são consideradas como o conjunto de áreas intraurbanas que apresentam cobertura vegetal, arbórea (nativa e introduzida), arbustiva ou rasteira (gramíneas) e que contribuem de modo significativo para a qualidade de vida e o equilíbrio ambiental nas cidades. Essas áreas verdes estão presentes numa enorme variedade de situações: em áreas públicas; em áreas de preservação permanente (APP); nos canteiros centrais; nas praças, parques, florestas e unidades de conservação (UC) urbanas; nos jardins institucionais; e nos terrenos públicos não edificados.
Exemplos de áreas verdes urbanas: praças; parques urbanos; parques fluviais; parque balneário e esportivo; jardim botânico; jardim zoológico; alguns tipos de cemitérios; faixas de ligação entre áreas verdes.
Acesso: http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/areas-verdes-urbanas/item/8051
Áreas de Preservação Permanente Urbanas
Imprimir E-mail As Áreas de Preservação Permanente foram instituídas pelo Código Florestal (Lei nº 4.771 de 1965 e alterações posteriores) e consistem em espaços territoriais legalmente protegidos, ambientalmente frágeis e vulneráveis, podendo ser públicas ou privadas, urbanas ou rurais, cobertas ou não por vegetação nativa.
Entre as diversas funções ou serviços ambientais prestados pelas APP em meio urbano, vale mencionar:
•a proteção do solo prevenindo a ocorrência de desastres associados ao uso e ocupação inadequados de encostas e topos de morro;
•a proteção dos corpos d'água, evitando enchentes, poluição das águas e assoreamento dos rios;
•a manutenção da permeabilidade do solo e do regime hídrico, prevenindo contra inundações e enxurradas, colaborando com a recarga de aquíferos e evitando o comprometimento do abastecimento público de água em qualidade e em quantidade;
•a função ecológica de refúgio para a fauna e de corredores ecológicos que facilitam o fluxo gênico de fauna e flora, especialmente entre áreas verdes situadas no perímetro urbano e nas suas proximidades,
•a atenuação de desequilíbrios climáticos intra-urbanos, tais como o excesso de aridez, o desconforto térmico e ambiental e o efeito "ilha de calor".
A manutenção das APP em meio urbano possibilita a valorização da paisagem e do patrimônio natural e construído (de valor ecológico, histórico, cultural, paisagístico e turístico). Esses espaços exercem, do mesmo modo, funções sociais e educativas relacionadas com a oferta de campos esportivos, áreas de lazer e recreação, oportunidades de encontro, contato com os elementos da natureza e educação ambiental (voltada para a sua conservação), proporcionando uma maior qualidade de vida às populações urbanas, que representam 84,4% da população do país.
Os efeitos indesejáveis do processo de urbanização sem planejamento, como a ocupação irregular e o uso indevido dessas áreas, tende a reduzi-las e degradá-las cada vez mais. Isso causa graves problemas nas cidades e exige um forte empenho no incremento e aperfeiçoamento de políticas ambientais urbanas voltadas à recuperação, manutenção, monitoramento e fiscalização das APP nas cidades, tais como:
•articulação de estados e municípios para a criação de um sistema integrado de gestão de Áreas de Preservação Permanente urbanas, incluindo seu mapeamento, fiscalização, recuperação e monitoramento;
•apoio a novos modelos de gestão de APP urbanas, com participação das comunidades e parcerias com entidades da sociedade civil;
•definição de normas para a instalação de atividades de esporte, lazer, cultura e convívio da população, compatíveis com a função ambiental dessas áreas;
Além disso, a Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano contratou a Universidade de Brasília para fazer o levantamento, em 700 municípios brasileiros, do percentual de áreas verdes e dos corpos d'água existentes nas áreas efetivamente urbanizadas e no seu entorno imediato, onde são exercidas as maiores pressões do processo de expansão urbana. O estudo visa conhecer a proporção de área urbanizada coberta por vegetação e o estado de conservação das APP em suas faixas marginais. A partir do conhecimento dessa realidade será possível subsidiar: a formulação de normas e parâmetros legais sobre o tema; o monitoramento e a definição de ações e estratégias da política ambiental urbana; os processos de decisão a fim de preservar as APP e evitar a sua ocupação inadequada; o apoio aos programas de prevenção de desastres; a avaliação de potencialidades e necessidades na recuperação e preservação das APP situadas em áreas efetivamente urbanizadas e de expansão urbana.
http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/areas-verdes-urbanas/áreas-de-proteção-permanente
Vazamento de gás metano deixa mortos em mina na Espanha
Incidente ocorreu em mina de carvão em Santa Lucía, no norte do país.
Seis mineiros morreram e cinco foram hospitalizados.
Seis pessoas morreram aparentemente por causa de um vazamento de gás metano em uma mina de carvão da localidade de Santa Lucía, em Castilla e León, no norte da Espanha, informaram os serviços de emergência.
Outros cinco mineiros foram levados para um hospital, informou a mesma fonte.
O incidente aconteceu no poço Emilio del Valle de Santa Lucía, para onde foram enviados ambulâncias e efetivos da Guarda Civil e dos bombeiros.
No momento do acidente havia no interior da mina 116 trabalhadores, segundo a edição online do jornal "Diario de León".
Este foi o pior acidente da mineração espanhola desde 31 de agosto de 1995, quando 14 mineiros morreram devido a uma explosão de gás em uma mina da cidade de Mieres (Astúrias, norte).
Acesso: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/10/escapamento-de-gas-deixa-mortos-em-mina-na-espanha.html
Brasil vai produzir vacina de sarampo e rubéola para países pobres
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2013/10/ministro-anuncia-ampliacao-de-vacina-brasileira-para-o-mercado-global.html
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta segunda-feira (28), no Rio de Janeiro, uma parceria com o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e a Fundação Bill & Melinda Gates para formular a primeira vacina brasileira – contra sarampo e rubéola – para ser destinada a países em desenvolvimento da África, Ásia e América Latina. Atualmente, essa dose é fabricada apenas por um laboratório indiano. A expectativa é que 30 milhões de doses estejam disponíveis no mercado até 2017. Segundo Padilha, cada uma delas será comercializada por US$ 0,54 (R$ 1,17), o menor preço do mercado mundial. O ministro disse que a parceria é a consolidação da terceira fase do Programa Nacional de Imunizações, que completa 40 anos.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta segunda-feira (28), no Rio de Janeiro, uma parceria com o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e a Fundação Bill & Melinda Gates para formular a primeira vacina brasileira – contra sarampo e rubéola – para ser destinada a países em desenvolvimento da África, Ásia e América Latina. Atualmente, essa dose é fabricada apenas por um laboratório indiano. A expectativa é que 30 milhões de doses estejam disponíveis no mercado até 2017. Segundo Padilha, cada uma delas será comercializada por US$ 0,54 (R$ 1,17), o menor preço do mercado mundial. O ministro disse que a parceria é a consolidação da terceira fase do Programa Nacional de Imunizações, que completa 40 anos.
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Criação de fauna silvestre começa a ser atendida pelo governo de Minas
Belo Horizonte (08/10/2013) - O Ibama de Minas repassa atribuições para o Governo do Estado. A partir do dia 11/10/2013, os interessados em se cadastrar como Criadouro Comercial, Mantenedor, Criadouro Científico, Jardim Zoológico, e demais categorias estabelecidas pela Instrução Normativa nº 169/2008, deverão encaminhar seus projetos para o Instituto Estadual de Florestas (IEF). O órgão estadual passa a ser a instituição responsável pela análise e emissão de novas autorizações, bem como pela gestão dos criadouros que já se encontram autorizados e em funcionamento. O repasse está previsto no Acordo de Cooperação Técnica para a Gestão Compartilhada da Fauna Silvestre em Minas Gerais.
Segundo o analista ambiental do Ibama/MG, Eduardo Junqueira, - 44 servidores do IEF foram treinados pelo IBAMA sobre os procedimentos para a autorização de empreendimentos que visam à criação de fauna silvestre (nativa ou exótica) em cativeiro. O repasse da atividade tem por objetivo atender ao disposto na Lei Complementar 140/2011, na qual estabelece as condições para a cooperação entre a União, os Estados e os Municípios e que atribuiu ao estado tal competência
Para maiores informações acesse: http://www.ibama.gov.br/publicadas/criacao-de-fauna-silvestre-comeca-a-ser-atendida-pelo-governo-de-minas
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
MMA vai oferecer curso gratuito a gestores de resíduos sólidos
Profissionais responsáveis pelo controle e gestão de dados de resíduos sólidos, efluentes líquidos e emissões atmosféricas, referentes à Declaração Anual do Relatório de Atividades Potencialmente Poluidoras (RAPP) poderão participar de cursos gratuitos a distância oferecidos pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). O público-alvo é formado por representantes dos órgãos que integram o Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama), do setor industrial, da academia e da sociedade civil que contribuam com sugestões para o aprimoramento do Manual do Declarante - Registro de Emissão e Transferência de Poluentes (RETP) ano base 2013.
Os cursos e as inscrições podem ser acessados por meio do portal ead.retp.com.br, desenvolvido para atender ao programa de capacitação de declarantes do RAPP do Cadastro Técnico Federal do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O objetivo é implantar o RETP do MMA, uma ferramenta de uso internacional de levantamento, tratamento, acesso e divulgação pública de dados e informações sobre as emissões e transferências de poluentes por atividades produtivas que causam ou têm o potencial de causar impactos maléficos aos compartimentos ambientais, ar, água e solo.
O curso irá apresentar as alterações previstas para os campos do RAPP do CTF/Ibama 2013, fornecer uma visão geral dos métodos disponíveis para quantificar emissões para o ar, água e solo, indicar as situações em que cada método é mais adequado e auxiliar o declarante na utilização de dados disponíveis ou facilmente atingíveis para quantificar, com custo eficiente, as emissões e transferências de poluentes.
Os interessados devem se inscrever até novembro de 2013 em uma das oito turmas que podem ter até 200 participantes cada. A inscrição é gratuita, porém restrita a profissionais envolvidos na elaboração do RAPP do Ibama, de preferência, representantes de atividades potencialmente poluidoras e enquadradas como de grande porte nos critérios do instituto.
A duração do curso pode chegar a 40 horas, dependendo do interesse do participante em atividades complementares. O programa é dividido em três módulos, sendo os dois primeiros com uma semana cada e o terceiro com duas semanas de duração, totalizando um mês de curso por turma.
Disponível em : http://www.cempre.org.br/informamais_detalhe.php?id=Njk=
Com soluções em diversas pontas, Nova Esperança garante quantidade e qualidade à coleta de recicláveis.
Com soluções em diversas pontas, Nova Esperança garante quantidade e qualidade à coleta de recicláveis. "Este lixo não foi recolhido porque não está separado”.
Um adesivo, com essa mensagem simples e direta, mudou a história da coleta seletiva de Nova Esperança, no Paraná. A correta separação dos resíduos domiciliares ganhou força de lei em 2008 quando, por determinação do Ministério Público, os coletores passaram a não recolher materiais orgânicos e recicláveis colocados no mesmo saco de lixo. O morador pode – e deve - ligar no número de telefone que consta no adesivo para esclarecer suas duvidas e não repetir o equívoco.
A coleta cobre atualmente 100% do município de 28 mil habitantes e funciona de segunda a sexta-feira com uma logística diferenciada. “A retirada dos recicláveis é feita por uma carreta acoplada ao caminhão de lixo, ou seja, as duas coletas ocorrem de maneira simultânea”, conta Dorival Boreggio, secretário de Meio Ambiente.
Essas atitudes afirmativas somadas a ações educativas e de conscientização garantem índices de adesão que superam 90% e melhor: com qualidade na separação, o que evita a contaminação dos materiais.
Veja Reportagem completa em: http://www.cempre.org.br/ci_2013-0708_desafios.php
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Educador ambiental ensina por suas atitudes
Divulgadora no Brasil de uma nova metodologia de educação ambiental, a bióloga e socióloga acredita que o professor deve explorar a natureza com os alunos e compartilhar com eles suas impressões. Para resolver os problemas ambientais, é necessário mais do que separar o lixo para reciclagem ou fechar a torneira enquanto se escova os dentes. Refletir sobre o nosso comportamento e as relações que temos com a natureza e com as pessoas também é parte fundamental desse processo na opinião de Rita Mendonça. Bióloga e socióloga, ela é co-fundadora do Instituto Romã, entidade sediada em São Paulo que representa no Brasil a Sharing Nature Foundation - organização não-governamental americana dedicada à educação ao ar livre. Rita abrasileirou a metodologia de ensino da Sharing, baseada em dinâmicas e jogos seqüenciais. O objetivo é levar os participantes a concentrar a atenção, a aguçar a percepção e a ter um contato mais profundo com a natureza, já que a experiência é essencial para a mudança de comportamento em relação ao mundo. Educadores estão sendo formados pelo Instituto Romã para trabalhar com essa perspectiva em um programa que une teoria e muita prática, em viagens a campo. "O professor já sabe muita coisa sobre o tema, mas precisa experimentar o que ensina", diz Rita. Nesta entrevista concedida a NOVA ESCOLA, ela explica esse novo conceito de educação ambiental. Como nasceu a educação ambiental? Durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente realizada em Estocolmo, na Suécia, em 1972, a sociedade tomou conhecimento dos problemas ambientais e os governos definiram que a saída para mudar o mundo seria a educação. Foi necessário criar o termo educação ambiental porque nos afastamos da natureza. Os processos educativos ficaram racionais e a escola descuidou dos sentimentos, das sensações e das relações em sala de aula, esquecendo o ar, a água, o corpo, o bairro, a cidade, o planeta. Ora, se a educação ambiental pretende resolver os problemas ambientais pela formação das pessoas, é preciso usar ferramentas transformadoras. Uma delas é o aprendizado seqüencial. O que é o aprendizado seqüencial em educação ambiental? É uma pedagogia que desenvolve a percepção de alunos e professores. A proposta consiste em uma seqüência de atividades, em quatro fases, que deve ser aplicada em espaços naturais - na praça, no parque, na praia, na montanha, no mangue e até mesmo no jardim da escola. Como se dá, na prática, esse aprendizado? A primeira fase, Despertar Entusiasmo, é formada por jogos que servem para criar interação e harmonia no grupo. Uma das dinâmicas é realizada em uma área com diferentes espécies de árvore. O professor escolhe uma que tenha uma aparência atraente - um salgueiro ou um pinheiro, por exemplo - e imita a forma dela com seu corpo. Observando o professor, as crianças tentam reconhecer qual é a árvore escolhida. A segunda, Concentrar a Atenção, é o foco da metodologia: visa promover a concentração da turma e acalmar a mente. Os exercícios despertam o interesse em ouvir os sons da natureza e perceber diferentes temperaturas e cheiros. A terceira, Experiência Direta, desenvolve a percepção das diferenças entre os elementos da natureza. Em uma das brincadeiras, os alunos, de olhos vendados, sentem uma árvore pela textura, pela forma e pelo cheiro. Depois, de olhos abertos, eles têm que reconhecer, na mata, qual é aquela árvore. Essa interação aguça a intuição e a percepção. Na última fase, Compartilhar, os estudantes dividem suas impressões sobre o que fizeram durante essas aulas contando histórias, fazendo desenhos, poesias coletivas e individuais e haicais. Como é o trabalho do educador no aprendizado seqüencial? Ao explorar a natureza com as crianças, ele aplica cinco regras da educação ao ar livre. A primeira é ensinar menos e compartilhar mais. Isso torna qualquer visita mais agradável, porque a criança se cansa de ficar apenas ouvindo. A segunda é ser receptivo, perceber o que os alunos estão pedindo e humanizar as relações. A terceira é se concentrar, porque não dá para fazer nada se a turma não estiver atenta. A quarta regra é experimentar primeiro e falar depois. Nem tudo precisa ser explicado. É importante dar ao professor e às crianças tempo para encantar-se com detalhes que ainda ninguém viu e compartilhar o que todos estão sentindo. Por fim, criar um ambiente leve, alegre e receptivo, onde todos se sintam bem. O trabalho visa fazer alunos e professores perceberem o que estão sentindo, pois o sentimento influencia a maneira de compreender e pensar. É mais fácil discordar de uma idéia se você está irritado. Quando está feliz, tende a ser mais receptivo. Professores de todas as disciplinas podem ser educadores ambientais? Sim. O professor de Ciências tem muita informação sobre a natureza e acaba fazendo um trabalho mais explicativo. Mas o fundamental para qualquer professor é educar principalmente pelo que ele é, por suas atitudes, e não apenas pelo conhecimento que tem da matéria. As crianças aprendem muito pela imitação. O bom professor diz aquilo em que de fato acredita. Ele refletiu sobre o conteúdo que leciona e fala do assunto com convicção, fazendo uma confissão por meio da Física, da Matemática, da Língua Portuguesa. O professor está preparado para ser um educador ambiental? Especialmente preparado, porque é um educador. Mas, se ele quer se engajar na questão ambiental, deve começar pensando na sua vida, no seu comportamento e na sua relação com o próprio corpo e com a natureza. O contato mais direto que temos com ela é pela alimentação. Então, ele deve analisar a relação entre o que come, o ambiente e o modo como monta seu cardápio, por exemplo. Uma maneira de fazer isso é pensar sobre o ciclo que aquele alimento percorreu, desde sua origem até chegar à mesa. É importante também refletir sobre o que consome e como se relaciona com o mundo à sua volta. O professor pode ainda perceber como se sente na frente de uma vitrine. Tem vontade de comprar? Fica frustrado se não pode? Analisa por que necessita daquilo? Esse exercício dá uma grande bagagem, equivalente à que ele acumularia em vários cursos. É só aprender a usá-la. Veja entrevista completa em: http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/rita-mendonca-educador-ambiental-ensina-suas-atitudes-426107.shtml
Músicas para alunos aprenderem em aula de biologia
Paródias de músicas conhecidas podem ser mais aliadas na luta pelo auxílio de transmissão de conhecimento da matéria de biologia. "Elas não devem ser apenas para alegrar a aula, tem que ter um bom conteúdo", diz os professores. Ele lembra ainda que a música deve ser cantada mais de uma vez, pois assim o aluno grava melhor. Confira algumas paródias para aprender mais:
Parabéns a você
Se você come um bife/ "Cê" comeu proteína/ Forma amônia e ureia/ E esta sai pela urina. E quem é que transforma a amônia em ureia?/ Fígado!/ E pro fígado nada?/ Tuudoooo.../ Então como é que é?/ É pique, é pique, é pique, pique pique/ É hora, é hora, é hora,é hora, é hora/ Rá, tim, bum/ Fígado, fígado, fígado...
Ciranda, cirandinha
Mitocôndria, mitocôndria/ É quem faz respiração/ Ribossomo sintetiza/ Proteínas de montão. O Complexo de Golgi/ Armazena secreção/ Lisossomo tem enzimas/ "Prá" fazer a digestão. O retículo apresenta/ A função de transportar/ O centríolo participa/ Da divisão celular
"Prá" Frente Brasil
Sistema aberto em ação/ Molusco e artrópode/ Anelídeo não/ Todo vertebrado/ Sistema fechado/ De circulação
Novamente/ O ventrículo esquerdo da gente/ Bombeia "prá" aorta/ Com alta pressão
Hemácia faz oxigenação/ Plaqueta, coagulação/ Vamos juntos, vamos/ "Prá" frente glóbulos brancos/ Contra a infecção
Ilariê
Tá na hora, tá na hora/ Desse sangue circular/ Do ventrículo direito/ "Prá" artéria pulmonar
Do pulmão vai "pr'uma" veia/ Que também chama pulmonar/ Átrio e ventrículo esquerdo/ Que "prá" aorta vai bombear
Ilá ¿ ilá ¿ ilariê, ar ¿ ar ¿ ar/ É o sangue venoso/ Na artéria pulmonar/ Ilá ¿ ilá - ilariê, ar ¿ ar ¿ ar/ É o sangue arterial/ Indo "prá" veia pulmonar
Através da veia cava/ Sangue pode retornar/ Para o átrio direito/ "Prá" tudo recomeçar
Mamãe, Eu Quero/ Inseto eu quero (há-há)/ Inseto eu quero (há-há)/ Inseto, eu quero respirar/ Me dá a traqueia (há-há)/ Me dá a traqueia (há-há)/ Assim meu sangue não vai ter que transportar/ O2 - O2 - O2 ...
Rep - Ave - Mami
Respiram por pulmão/ Brânquia é utilizada/ Por ostra e camarão
A filotraqueia/ É usada pela aranha/ O sapo e a minhoca/ Têm respiração cutânea.
Disponíveis em : http://guitaredis.blogspot.com.br/2007/05/pardias-de-biologia.html
"CICLOMESTRUAL"
"ADEUS CICLO VELHO,
FELIZ CICLO NOVO
QUE TUDO SE REALIZE
NO CICLO QUE VAI OCORRER
A HIPÓFISE LANÇA FSH
FOLÍCULO COMEÇA A CRESCER
E O FOLÍCULO PRODUZ ENTÃO
ESTRÓGENOS EM SEGUIDA
PREPARAR O ÚTERO, DÁ O INSTINTO
PARA GARANTIR NOVA VIDA."
"HORMÔNIOS"
"SALVE AINSULINA
QUE O PÂNCREAS FABRICA AOS MONTÕES
SE NÃO FABRICA
DIABETES VÊM; COMPLICAÇÕES
E A ADRENALINA
É FEITA NA SUPRARENAL
TIROXINA
TIREÓIDE, BÓCIO, IODO E SAL. "
"CIRCULAÇÃO"
"TÁ NA HORA,TÁ NA HORA
DESSE SANGUE CIRCULAR
DO VENTRÍCULO DIREITO
PRA ARTÉRIA PULMONAR
DO PULMÃO VAI PARA UMA VEIA
QUE É A VEIA PULMONAR
ÁTRIO E VENTRÍCULO ESQUERDO
QUE PRA AORTA VAI BOMBEAR
ILÁ, ILÁ ILARIÊ, AR AR AR
É O SANGUE VENOSO NA ARTÉRIA PULMONAR."
"ENCÉFALO"
"O ENCÉFALOÉ FORMADO
LEMBRE SEMPRE BEM
PELO CÉREBRO, CEREBELO
E BULBO TAMBÉM
O ENCÉFALO JUNTO COM A MEDULA ESPINHAL
FORMA O SISTEMA
NERVOSO CENTRAL."
POLINIZAÇÃO DA XUXA
Ritmo Ilariê:
Tá na hora, tá na hora
Da planta polinizar
Com auxílio de um inseto
Grão de pólen transportar
E saindo da antera
No estigma vai chegar
E formar tubo polínico
Para o óvulo fecundar
Ila Ila Ilariê ô ô ô
É um lindo insetinho
Polinizando a seu favor
Gimnospermas (ritmo da musica Pula fogueira iaiá)
Gimnosperma iaiá
Nunca dá fruto ioiô
Usa o vento para polinizar
o Pinhão é a semente
e a pinha é a flor
ESTÔMATO E O POTÁSSIO
Ritmo : "se essa rua, se essa rua fosse minha..."
Se há entrada, se há entrada de potássio
Muito água, muita água vai entrar
Aumentando, aumentando o volume
E aberto, e aberto vai ficar.
Se há saída, se há saída de potássio
Muita água, muita água vai passar
Reduzindo, reduzindo o volume
E fechado, e fechado vai ficar.
OLHANDO A CÉLULA
Ritmo : (Asa Branca)
Quando a célula dentro
Pra saber da secreção
Eu perguntei ei, ao professor o (bis)
Será do golghi esta
Inté mesmo a proteína
Necessita produção
Intão se eu disse ao professor
Ergastoplasma esta função
Intão se eu disse ao professor
Engastoplasma esta função
Quando verde das tua folhas
Receber iluminação
Eu te asseguro é fotossíntese (bis)
É dos plastos essa função
Quando olhei a célula dentro
Pra saber da digestão,
Eu perguntei ei, ao professor o (bis)
Do libossomo esta função
Inté mesmo a mitocôndria
Sai fazer respiração
Intão se disse ao professor (bis)
Energia, liberação
Quando cílios e flagelos
E o fuso na divisão
Eu te asseguro vire rosinha(bis)
É do centríolo esta função
EQUINODERMOS
Ritmo : (Marchinha de Carnaval)
Equinodermos, invertebrado marinho
Com o pé ambulacrário anda devagarinho
Deuterostômio, quebra o alimento com vigor
Tem a lanterna, órgão mastigador
ESPORÓCITOS
Ritmo : (Casa Engraçada)
Era uma esponja muito engraçada
Não tinha tecido, não tinha nada
Não tinha estrutura pra respiração
Não tinha órgão para excreção
Não tinha nervos, nem em rede
Nem capilares na sua parede
E não tinha celoma ali
De onde poder retirar xixi
Mas tinha genola para reprodução
E coanócito para digestão (bis)
DIGESTÃO
Ritmo : (Yellow submarine)
Glicídeo, monossacarídeo
Proteína, aminoácido
Acido nucléico, nucleotídeo
Lipídeo, acido graxo e glicerol
Vitaminas, águas e sais
Não fazem digestão, não fazem digestão (bis)
VITAMINAS
Questões sobre as vitaminas e as doenças causadas pela carência das mesmas
Ritmo :
"marchinha de carnaval"
Sem vitamina C
O escorbuto pega você
E o raquitismo acontece porque?
Falta vitamina D
Quando há cegueira noturna
falta vitamina A
Quando há uma hemorragia
falta vitamina K
Sem vitamina E
o rato não vai ter nenê
E o beri-beri acontece porque
falta vitamina B1!
CANÇÃO CELULAR
Nota: Sobre Mitocôndria
Ritmo : "Se essa rua, se essa rua fosse minha, eu mandava eu mandava ladrilhar..."
Se Mitocôndria, mitocôndria é energia
E quem faz a proteína é o ribossomo
O retículo faz a circulação
Para a célula poder se estruturar
O golgi faz a secreção
Lisossomo faz a digestão
O centríolo comanda a divisão
Para a célula poder multiplicar
Disponível em: http://www.craprevestibular.com.br/biologia/2sem09/BIOLOGIA%20EM%20PARODIAS%20-%20Prof.%20Dede.pdf
e http://lidianenoberto.blogspot.com.br/p/parodias.html
Criatura gigante em Singai Siput
Trabalhadores de construção civil de Sungai Siput, na Malásia, ficaram aterrorizados ao encontrarem uma criatura bizarra durante uma escavação, que parecia uma mistura de moreia e sanguessuga. De acordo com informações da imprensa malaia, testemunhas disseram que o animal pesava mais de 25 kg e possuía cerca de 2 m de comprimento. Foi necessário chamar o Departamento de Defesa Civil (JPAM, em Malaio) e realizar uma operação com três homens para capturar a criatura, apelidada de "sanguessuga gigante" pelas testemunhas. A criatura, que “não estava se comportando de maneira agressiva”, foi classificada por alguns como uma moreia, enquanto outros especialistas apontaram que se trata de uma cobra não peçonhenta, que se alimenta de peixes, mas que é capaz de morder. Disponível em < http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2013/10/criatura-apelidada-de-sanguessuga-gigante-causa-panico-na-malasia.html>.
terça-feira, 15 de outubro de 2013
QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA DESTINADA AO CONSUMO HUMANO EM MANANCIAIS DA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE PATOS DE MINAS - MG
Em 2013, um estudo verificou a quantificação de
bactérias heterotróficas e a
qualificação de Coliformes totais e Escherichia
coli, em
nascentes da área urbana de Patos
de Minas, MG, as quais a população utiliza para consumo.
As amostras foram
coletadas e analisadas três vezes ao decorrer do presente ano,
em períodos climáticos distintos. Foram avaliados tais parâmetros em
acordo com Portaria 2914/2011, que estabelece padrões para águas com
finalidades ao consumo. As análises foram realizadas conforme as instruções do Standard Methods for Water and Wastewater, 22 Ed.
Coliformes totais: São espécies de origem
não exclusivamente fecal, sendo úteis na avaliação da qualidade da água, uma
vez que atuam como indicadores de poluição, com risco potencial da presença de
microrganismos patógenos, assim sua ausência é evidência de ser uma água bacteriologicamente
potável, uma vez que são mais resistentes na água do que as bactérias
patogênicas de origem intestinal (ANVISA, 2012).
Pertence ao grupo de
bactérias constituído por bacilos, gram-negativos, aeróbios ou anaeróbios
facultativos, não formadores de esporos, oxidase negativa. São capazes de
crescer na presença de sais biliares ou outros compostos ativos de superfície,
com propriedades similares de inibição de crescimento, e que fermentam a
lactose com produção de gás a 35°C em 24-48h. O grupo inclui cerca de 20
espécies, dentre as quais se encontram bactérias do trato intestinal de seres
de sangue quente a diversos tipos de espécies não entéricas como Serratia
e Aeromonas, por exemplo (APHA, 2011).
Escherichia
coli: São bactérias bacilos
gram-negativas, que pertencem a um grupo diverso de bactérias. Embora a maioria
de suas variedades seja inofensivas, outras podem provocar doenças. Alguns
tipos podem causar diarreia,
enquanto outros provocam infecção
urinária, doença
respiratória, pneumonia
e outras doenças. Há ainda outros tipos de E. coli que são usados como
marcadores de contaminação na água (PREVENTION, 2012 in ).
A E. coli e a
única bactéria do grupo dos coliformes totais cujo habitat exclusivo é o trato
intestinal de animais de sangue quente, sendo geralmente a bactéria
predominante do subgrupo dos coliformes termotolerantes. Por esse motivo é
considerada o indicador ideal de contaminação fecal, mas são igualmente
aceitáveis para esse fim os coliformes termotolerantes, segundo a Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB , 2010).
A E. coli e os
coliformes termotolerantes são um subgrupo dos coliformes totais que podem
fermentar a lactose em temperaturas mais elevadas (44,5°C) a E. coli
também é um indicador de contaminação fecal recente (LECLERC, 2001 apud
CETESB 2010).
Bactérias
heterotróficas: São seres unicelulares microscópicos que podem
ser encontradas no ar, na água e no solo. Alimentam-se de matéria orgânica que
conseguem decompondo organismos mortos. Também podem ser chamadas de
decompositores ou saprófagas.
Utilizam compostos
orgânicos como fonte de carbono, estando incluídas neste grupo tanto bactérias
patogênicas como as pertencentes ao grupo dos coliformes. Entretanto, de acordo
com estudos epidemiológicos, foi concluído que, na ausência de contaminação
fecal, não há uma associação direta entre as concentrações de bactérias
heterotróficas na água de consumo humano e efeitos à saúde na população geral
(BARTRAM, 2003 apud CETESB, 2006). Um aspecto muito importante é a
influência inibidora dessas bactérias na detecção das bactérias dos grupos de
coliformes.
Contagens elevadas de
bactérias heterotróficas diminuem a frequência de detecção de coliformes,
quando são empregados os métodos baseados na fermentação da lactose (ALLEN,
2002 apud CETESB, 2006).
Esta análise consiste
em quantificar a densidade destas bactérias nas amostras, sob condições
necessárias para seu desenvolvimento, uma vez que elas podem inibir a detecção
de coliformes e em densidades muito elevadas, podem alterar a cor e odor da
água. Sua determinação é útil para avaliar as condições higiênicas amostrais
(CETESB, 2010).
A diversidade e
concentração de bactérias heterotróficas, determinada por meio de um método de
análise, dependem diretamente das variáveis do método utilizado, onde os
fatores são a composição do meio, o tempo, a temperatura de incubação e a
técnica de inoculação. Esses resultados também podem apresentar grandes
variações entre diferentes locais, épocas do ano e mesmo entre amostragens
consecutivas realizadas no mesmo local, (BARTRAM, 2003). Assim como pode
ocorrer variações de resultados de uma mesma amostragem entre um analista e
outro, ou até mesmo pelo próprio analista, em caso de duplicata, uma vez que a
amostra é heterogênea.
Identificação dos pontos amostrais e suas respectivas coordenadas
geográficas e
Localização dos pontos amostrais selecionados para avaliação da qualidade microbiológica da água
N° ponto
|
Identificação dos Pontos
|
Coordenadas geográficas
|
01 –A
|
Nascente no Bairro Guanabara.
|
23K 0339140 794461
|
02 –B
|
Nascente no Bairro Caramuru
|
23K 0339167 7946415
|
03 –C
|
Nascente interna no Parque Municipal do Mocambo
|
23K 0341542 7944763
|
04 –D
|
Cisterna próxima ao Córrego do Monjolo
|
23K 0341210 1943857
|
05 –F
|
Nascente próxima ao loteamento Parque
do Sabiá
|
23K 0343953 7944178
|
Os pontos foram
selecionados aleatoriamente a fim de evitar a coleta de um mesmo manancial e
também tomado o devido cuidado para que fossem estes locais equidistantes um do
outro, a fim de selecionar uma melhor amostragem.
Ambos os pontos amostrais
demonstraram variações quanto aos resultados obtidos nos parâmetros de
Bactérias heterotróficas e na Presença de Coliformes totais, sendo consideradas
impróprias para consumo, conforme Portaria 2.914/2011.
Somente um ponto nomeado como ponto três, o
qual contém uma maior área de vegetação, não houve desenvolvimento de Escherichia coli em todas as coletas
realizadas, porém, a presença de Coliformes totais indica que a água
encontra-se imprópria para consumo.
Desta forma todos os pontos amostrais
encontram-se impróprios para consumo, devendo estes passar por um
pré-tratamento, para posteriores utilizações.
Tabela 1: Resultados das análises microbiológicas
Parâmetros
|
Unidade de medida
|
VMP
|
P01
|
P02
|
P03
|
P04
|
P05
|
||||||||||
Mar.
|
Jun.
|
Set.
|
Mar.
|
Jun.
|
Set.
|
Mar.
|
Jun.
|
Set.
|
Mar.
|
Jun.
|
Set.
|
Mar.
|
Jun.
|
Set.
|
|||
Coliformes
Totais
|
P/A
|
A
|
P
|
P
|
P
|
P
|
P
|
P
|
P
|
P
|
P
|
P
|
P
|
P
|
A
|
P
|
P
|
Escherichia coli
|
P/A
|
A
|
A
|
P
|
P
|
P
|
P
|
P
|
A
|
A
|
A
|
P
|
P
|
P
|
A
|
P
|
P
|
Bactérias Heterotróficas
|
UFC/ mL
|
500
|
216
|
1600
|
4300
|
64
|
46
|
160
|
72
|
140
|
31
|
9650
|
100000
|
23000
|
91
|
140
|
110
|
Legenda:
P/A: Presença ou Ausência em 100 mL; UFC: Unidade Formadora de Colônias. VMP:
Valor Máximo Permitido, conforme Portaria 2914/2011.
Após verificar
os resultados obtidos nas análises dos pontos amostrais do presente estudo e
realizar o levantamento geográfico e característico de cada ambiente, constatado
qu a qualidade das águas analisadas
neste estudo encontram-se em situação instável. As variações das cargas
microbiológicas ocorrem dependendo da situação sazonal, o que indica
diretamente que os pontos amostrais não são adequados para utilização do consumo,
sem um tratamento primário.
O
elevado percentual de amostras com UFC/mL acima do limite permitido pela
Portaria do Ministério da Saúde e a presença de microrganismos do grupo
Coliformes totais é preocupante, uma vez que estas favorecem o aparecimento de
doenças de veiculação hídrica, as quais a população de idosos e crianças são as
mais afetadas.
Um dos problemas mais sérios para a humanidade
é a garantia de fontes de água adequadas ao consumo humano e à produção de
alimentos. Os resultados obtidos neste presente estudo demonstra que a maioria das
amostragens encontra-se fora das normativas estabelecidas pela portaria nº
2.914/2011 do Ministério da Saúde.
Concluído
que o descaso ambiental com os mananciais pode ocasionar a escassez de água, ocorrendo
à necessidade da preservação dessas fontes naturais através de um modelo de
desenvolvimento planejado que as protejam, as quais vêm sendo ameaçadas pelo
desenvolvimento urbano que é uma das maiores causas da degradação ambiental,
principalmente aquelas causadas pelas construções irregulares, que poluem com
materiais orgânicos, coliformes e materiais químicos. Assim não será apenas a
qualidade, mas a possibilidade de uso destas águas fica cada vez mais comprometida.
Outros
fatores que afetam os mananciais são o desmatamento e o uso indevido do solo,
ocasionando o desequilíbrio ambiental. Afirmando esta frase, pode-se perceber
através dos resultados obtidos que o ponto amostral que demonstrou um melhor desempenho
em seus resultados foi o ponto 03, nascente no Parque Municipal do Mocambo.
Este ponto é o que dentre os cinco, apresenta uma maior área de proteção
vegetal, mesmo sendo degradada pela ação antrópica, aumentando a preocupação
com o descaso ambiental principalmente por parte dos governantes.
Assinar:
Postagens (Atom)